Brasil no contexto global
Infelizmente, o Brasil fez opção ideológica e comercial ao fazer "opção preferencial" ao firmar acordo comercial e de investimentos com a "segunda maior potência econômica do mundo", a China. Para quem acompanha de perto a movimentação do comércio internacional, esta opção de dar preferência aos membros do BRICS, um organismo que, na prática só existe no campo da política internacional, ignorando por completo que a própria China, a segunda potência econômica global, tem como parceiro preferencial os Estados Unidos, a maior potência econômica, respondendo por cerca de 27,5% da economia global em termo de PIB.
O Brasil, por "questões ideológicas" opta por relações comerciais e econômicas com a segunda maior economia do planeta. Isto revela um "cacoete imperdoável" em termo de expansão do País no mundo econômico global. A própria China, do Xi Jinping, está ajustando a tarifa de importação com os Estados Unidos em níveis aceitáveis para ambos países, sendo 30% para produtos importados pelos Estados Unidos da China e 10% no sentido inverso. Pela "opção ideológica", o Brasil vai permitir construção de uma ferrovia "transoceânica" que só interessa ao Xi Jinping, em razão da "retomada" do controle do Canal do Panamá pelo Donald Trump, republicano. A tal ferrovia, poderá, em tese, sucatear os portos brasileiros voltados ao comércio internacional.
Hoje, mesmo, de madrugada no Brasil, estava a assistir notícia das relações comerciais mais ampla entre Reino Unido e União Europeia, ao que parece com "tarifa preferencial" entre os britânicos e europeus, inicialmente, em 10%. Dentro do contexto das investidas do presidente Donald Trump, cujo acordo de tarifa já foi firmado, certamente, a União Europeia deve firmar acordo tarifário com os Estados Unidos nos mesmos níveis firmado com o Reino Unido.
Dentro deste contexto, o Brasil do Presidente Lula, não manteve nenhum contato mais próximo com o presidente norte americano, Donald Trump. Até este momento, pelo que sabemos, a relação do Brasil e Estados Unidos, se resume no "cumprimento pela posse" do presidente americano, no mês de janeiro, via rede social X, num gesto de completa deselegância para com o presidente americano. Tem um ditado nos meios empresariais, de que "misturar a política com a economia, só dá errado", para não dizer uma outra palavra mais rude.
Enquanto isto, o presidente Trump, na visita aos países árabes, "politicamente" levantou "sanções" à Síria, para com o "novo regime". O gesto mereceu total simpatia dos países do Oriente Médio, trazendo na sua bagagem, no sentido figurado, US$ 1 trilhão, em investimentos árabes nas "empresas americanas" nos próximos anos. Isto tudo, na minha opinião, expõe perante o mundo o "pequinês" da estatura dos políticos de plantões, de "esquerda à direita" do País.
Ossami Sakamori
Comentários
Postar um comentário